quinta-feira, 24 de junho de 2010

Na Cadeira do Dentista II


Ontem, novamente fui ao dentista, vocês já devem ter percebido que estou em tratamento odontológico.


Cheguei meia hora antes do meu horário, e incrivelmente ele me atendeu no horário marcado. Como sempre batemos um papo antes, colocamos os assuntos em dias. O Fábio é um cara muito legal, bom papo e excelente profissional. É o dentista da família.

Bom, por volta das 18h20min começamos o tratamento, na minha cabeça seria coisa simples, só terminar uma restauração. Que nada, ele anestesiou (lembre-se só abro a boca, sob a condição de ter anestesia) e nada da anestesia "pegar", 1, 2, 3 e 4 anestesias, todas com efeito retardado. Mas finalmente tudo anestesiado e sem dor. Por estética ele usa em mim um curativo que parece uma restauração permanente, mas que dá um baita trabalho pra tirar. Curativo retirado, dente limpo, o processo começa. Nisso já são pra lá de 19h30min. Minha ATM (que é muito problemática) já esta latejando, ele deixa que eu feche a boca por alguns instantes. Continuamos, até que ele injeta um liquido azul no meu dente, vejo e percebo pelo reflexo nos óculos de proteção que ele usa. Logo em seguida ele me diz: Cris, vai sentir um gosto bem amargo. Amargo era pouco, quase morri engasgada pelo sabor do liquido e pela quantidade de água que ele jogou na minha boca. Foi um "aue", tive náusea e por alguns instantes ele parou. Respiramos.

De volta aos trabalhos, ele diz, só mais 30 minutos e tudo acabado, olho no relógio e já são 20h30min. O tempo naquela cadeira não passa, minhas pernas estão tremendo, minhas mãos geladas e a ATM insuportavelmente dolorida.

Pronto, acabamos, saio do consultório sem nem conseguir falar tchau, a boca toda torta pela anestesia e a com dor em tudo, sinto que até a minha orelha esta anestesiada.

Quando lembro que estou passando por tudo isso por que escolhi, fico com uma puta raiva!O pior pagando por esse sofrimento.

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