Eu e o Bartolomeu

Feriado em Sampa, resolvemos agradecer minha mãe que ficou a semana toda em casa, treinando a nova ajudando, levando ela para almoçar em Itu no restaurante do Bar do Alemão. Adoramos o filet a parmegiana de lá e era uma boa oportunidade de voltar àquela cidade tão aconchegante.


Na estrada um transito de matar, até tava perecendo que seria um passeio de índio. Duas horas de Sampa a Itu, mas chegamos.

Fer e Claudio já estavam lá, com a senha para a mesa em mãos e vários chops na cabeça.

Aguardamos mais uns 10 minutos e pronto, na mesa e vários pedidos. Entradas, saladas e o famoso bife a parmegiana do Bar do Alemão. Claudio resolve pedir um chop de 1 litro, a caneca era tão pesada que mal conseguíamos segurar, mas ele bravamente bebeu o tal canecão todo.

Era tanta comida sobre a nossa mesa, que de olhar a barriga já parecia ficar cheia. Impossível, foi necessário comer um pouco de cada coisa. Sai do restaurante quase rolando.

Andamos pelos antiquários da ruazinha e resolvemos dar uma esticadinha para um cafezinho lá em Campinas na casa da Fer.

Quando chegamos lá, Bartolomeu o labrador que mora na casa, latia loucamente para um passeio. Resolvi levá-lo até a pracinha que fica na esquina da casa da Fer, antes disso o Claudio me avisou, se sair com ele (cachorro), ele saberá onde te levar, gosta de passear todos os dias no mesmo lugar. Juro que não acreditei.

Voltando.... o cachorro estava bem feliz, ali na pracinha, corria, ia e voltava. Quando eu resolvi chamá-lo para voltar, o cachorro saiu correndo e começou a se afastar de mim. Eu chamava e ele se afastava ainda mais, quanto mais perto eu chegava, mais longe ele ia. Era impossível controlar o cão. Na minha cabeça eu só pensava, perdi o cachorro, o que vou dizer ao Claudio quando eu voltar.

Quando já estávamos bem longe da casa da minha irmã, uma boa alma passou e me perguntou se aquele não era o cachorro da Fer, eu disse que sim e pedi que ela chamasse a Fernanda pra mim, enquanto eu não perdia o Bartolomeu de vista.

Já estava várias quadras longe e minha irmã apareceu com a coleira dele nas mãos, conseguimos dominar o cão e voltar para casa.

Ao chegar o Claudio, disse eu te falei que ele sabia exatamente aonde ir, ele não estava fugindo de você e sim te mostrando o caminho que fazemos todos os dias.

Bom, eu sou louca por cachorros e Bartolomeu é meu preferido, ele é carinhoso e inteligente, mas desta vez subestimei sua inteligência. Bart, desculpas!