sexta-feira, 2 de julho de 2010

Copa do Mundo de 2010.

Copa do mundo de 2010, este ano resolvi torcer pelo meu país como nunca. Eu não sou muito fã de futebol, na verdade não ligo nada. Com muito custo aprendi o que é um escanteio e tiro de meta. Nunca sei quando o jogador esta impedido. É só quando o Arnaldo César Coelho comenta que eu realmente absorvo. Caso contrário acho uma estupidez 22 homens correndo atrás de uma bola. E um besta de preto correndo atrás de todos com um apito nas mãos e alguns cartões coloridos no bolso. O que lhe confere certo poder sobre os demais idiotas em campo.

Bom, voltando a Copa do Mundo, este ano achei incrível a escolha do país. África do Sul, África de Mandela, África que um dia já foi cenário de segregação e injustiça social, África das vuvuzelas. É a oportunidade daquele povo crescer, se desenvolver, aparecer mais uma vez em destaque aos olhos do mundo.

O primeiro jogo do Brasil assisti no escritório com mais seis ou oito colegas, éramos poucos, mas torcemos muito, vesti minha camisa da seleção, coloquei nos cabelos os tic-tacs verde e amarelo e torci brasileiramente.

O segundo jogo do Brasil, assisti na casa de amigos, sob fortes sintomas de uma rebordosa, na noite anterior teve balada. Mas mesmo assim torci bastante, ou melhor, torcemos bastante. Adultos e crianças juntos em prol da seleção. O ritual não muda, coloco a camisa verde e amarela e as presilhas no cabelo.

O terceiro jogo, novamente no escritório, agora com mais pessoas. Todos muito animados, o jogo não foi bonito de se ver, mas era rivalidade pura Brasil e Portugal. A melhor seleção do mundo, contra o melhor jogador do mundo. Mantenho o que esta dando sorte, camisa da seleção e cabelos enfeitados.

Quarto jogo na casa da sogra ao lado do marido. Torcemos juntos, Brasil venceu. Não mudei o que estava na minha cabeça dando certo. Camisa canarinho e cabelos com enfeites verde e amarelo em formato de coração.

Quinto jogo do Brasil na copa de 2010, contra a camisa laranja - Holanda. Entramos em campo com ar de favoritos, gol na primeira parte do primeiro tempo. Jogadores, torcida e nós aqui na cia. acreditando que o jogo era nosso e a copa também. Que engano, os holandeses voltam do intervalo com fome de jogo, tomamos 1, 2 gols. Gritei, xinguei o juiz e todos os outros adversários de ordinários, vagabundos. Pedi a Deus pra ajudar. Não por mim, mas por uma nação que não tem orgulho do seu país e sim da Seleção Brasileira de Futebol. Não deu, não foi desta vez, o sonho do hexa, ficou pra daqui quatro anos.

Não houve culpados ou culpa. Jogo é sim. Sorte pura!

Sabe o que mudou hoje, esqueci em casa a camisa da seleção e as fivelinhas de coração verde e amarelo.

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