terça-feira, 6 de julho de 2010

Como tudo começou.


De hoje em diante, vou dividir com vocês um case da minha vida. Trata-se da reforma que vou fazer na minha casa.


Mas primeiro vou contar como chegamos a essa casa e o porquê da reforma.



Nos casamos em Março de 2007, lua de mel na Bahia - Costa do Sauípe. Uma semana de sol e calor, nos divertimos muito. Foi o começo de uma vida a dois.

Voltamos para São Paulo, minha mala era enorme, afinal eu não voltaria para a casa de mami’s e sim para minha nova casa, casa não, apartamento.

O apartamento era bastante confortável para um casal. Três quartos, sendo duas suítes, sala, cozinha, lavabo, varanda. Colocamos armários embutidos, tudo feito ao nosso gosto com o marceneiro. O prédio era uma delicia alguns vizinhos bem legais. Tinha piscina, churrasqueira, salão de festa e jogos e academia.

O porteiro era uma mula e agente sempre brigava, fora que quando meu cunhado chegava em casa, ele fazia piadinhas sem graça pelo interfone para anunciar a visita.

Pagar o condomínio me irritava profundamente, pois achava um absurdo não poder ter liberdade dentro da minha própria casa e ainda mais quando usava o salão de festas ou a churrasqueira ainda tinha que pagar taxa extra.

Logo no inicio percebi que minha adaptação ao apartamento seria difícil. O espaço mesmo que bom para um casal, para mim era minúsculo. Sempre que ficava lá me sentia presa, não ter quintal e verde era algo que me incomodava.

Receber os amigos ou a família era um parto, não dava pra convidar todo mundo junto, muito menos os Zafred’s dormir por lá.

Com o tempo percebi que Bob também se incomodava com o prédio, vizinhos, condomínio, espaço, falta de privacidade.

Juntos, resolvemos colocar o apartamento a venda, não acreditando que venderíamos logo. Decidimos que uma casa atenderia nossas demandas e me ajudaria na adaptação à nova vida e a nova cidade.

Anunciamos na imobiliária em Agosto de 2008 e em Setembro apareceu um grande candidato a comprar o apto. O cara sequer quis negociar, pagou exatamente o que estávamos pedindo. A única solicitação era de que deveríamos sair até Dezembro.

Comecei a procurar por casas na região em que morávamos, afinal é um lugar nobre de Sampa e com toda infra-estrutura necessária para um dia-a-dia confortável.

Do final de agosto até novembro visitei mais de 30 casas, algumas habitáveis, outras não, algumas em reforma, outras pra serem destruídas, casas caras, casas que não nos interessavam pequenas, grandes, em condomínios, nossa foi muita pernada ao lado da corretora. Por algumas poucas casas eu me apaixonei e imaginei morando, outras nunca mais passei nem na porta.

Até que encontramos a big casa verde, na melhor avenida do bairro e em perfeito estado, ou melhor, habitável por pelo menos mais um ou dois anos. Sabíamos que era uma casa que precisava de uma reforma e modernização.

Após um ano na casa resolvemos começar a pensar em uma reforma.

Isso é assunto para o próximo post!

3 comentários:

  1. Rs...amiga, reformas sempre geram histórias tragicômicas!!!
    Tudo de ruim que vc sente sobre seu ap, eu tb sinto, mas depois de um tempo, passa...
    Bjs

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  2. Até Julio César temeria uma reforma, mas não ter que se preocupar com o barulho por causa do vizinho de baixo e etc compensa as situações tragicômicas da reforma.

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  3. essa hisoria tem muitos mais capitulos sem ser reduzida.
    só eu sei isso

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