SAPATO MALDITO

Quem convive comigo sabe que tenho um vicio: comprar sapatos. Se gosto não me importo em pagar caro por um par, diferente de roupas e outros acessórios que não pago muito por eles.

Tempos atrás meu marido me fez doar alguns pares, caso contrário estava proibida em comprar mais. Na ocasião devo ter doado de 30 a 40 pares. Na doação tinha de tudo de chinelo a sapato de salto, botas, etc...

Acredito que não passo mais de 30 dias sem comprar um par novo, eu gosto fazer o que?!

Não me atrevi a contar, mas já devo estar chegando bem próximo dos 100 pares, loucura total.

Bom, mas este post não é para falar sobre minha mania e sim sobre um sapato maldito que usei ontem pela segunda vez.

Um sapato lindinho, baixinho, com um couro todo trabalhado e uma flor linda em cima.

Gente, não sei como consegui chegar ao final do dia com o tal sapato. Acabou com meus pés, machucou dos lados, sobre os dedos, as unhas, um verdadeiro horror.

Quando cheguei no estacionamento para pegar o carro, lembrei que tinha um chinelo no porta-mala, mesmo sabendo que a lei não permite dirigir de sapato, eu troquei.

Sabe, o que sempre digo: bonitinho, mas ordinário, pois bem foi o sapato de ontem!

Agora, pergunto as minhas amigas, por que todas as vezes em que compramos um sapato novo as primeiras utilizações são de matar?

Com exceção da minha amiga Sonia Regina, acho que muitas passam por esse problema.

O sapato de ontem tão foi tão cruel, que hoje só me coube usar um bom par de tênis.