Enfermaria Insana
Neste espaço você vai encontrar os pensamentos de uma Enfermeira que as vezes é Insana, as vezes é emoção, as vezes é razão mas....sempre é mulher, menina. Aqui meus pensamentos traduzidos em palavras, frases, imagens, músicas....
terça-feira, 6 de agosto de 2013
domingo, 21 de julho de 2013
...INTOLERÂNCIA...NÃO GOSTO
A grande questão de tudo esta em como reagimos as situações, as pessoas, ao acaso, ao que nos programamos a ser ou a fazer.
A vida diariamente nos surpreende, nos faz pensar e repensar nossas atitudes, nossas crenças, nosso modo de ver as pessoas, nossa maneira de reagir as situações inesperadas da vida.
Não gosto de ser e de conviver com a intolerância, não gosto dos gritos, das ameaças, não gosto de não poder mudar, mudar de opinião, mudar de rota, mudar de rumo.
Já escrevi aqui inúmeras vezes sobre o como sou mutante, de como é bom poder mudar e de como mudar causa "sofrimento". Sair da zona de conforto não é fácil, tem que querer. E eu pergunto quem quer? Quem quer abandonar velhas crenças? Quer quem dar o braço a torcer e dizer: mudei, mudei de opinião, mudei minha rota, sai do meu conforto e me coloquei no seu lugar, no lugar do outro ou até mesmo em um lugar novo.
Eu respondo, poucas pessoas tem essa coragem, poucos tem essa nobre atitude. Mudar não é somente sofrimento, mas, também é julgamento e pré-conceitos.
Eu aprendi a me colocar no lugar do outro, mas, não me agrada a intolerância, não gosto, não me faz bem. Não gosto de ameaças ou tons ameaçadores. Sou sincera e honesta comigo e para com os outros e não preciso disso.
Opinião todos temos e é preciso que cada um respeito o outro, suas vontades, desejos, pensamentos. Caso contrário o mundo se torna um local de violência e os relacionamentos insuportáveis, sejam eles de que natureza forem.
A vida diariamente nos surpreende, nos faz pensar e repensar nossas atitudes, nossas crenças, nosso modo de ver as pessoas, nossa maneira de reagir as situações inesperadas da vida.
Não gosto de ser e de conviver com a intolerância, não gosto dos gritos, das ameaças, não gosto de não poder mudar, mudar de opinião, mudar de rota, mudar de rumo.
Já escrevi aqui inúmeras vezes sobre o como sou mutante, de como é bom poder mudar e de como mudar causa "sofrimento". Sair da zona de conforto não é fácil, tem que querer. E eu pergunto quem quer? Quem quer abandonar velhas crenças? Quer quem dar o braço a torcer e dizer: mudei, mudei de opinião, mudei minha rota, sai do meu conforto e me coloquei no seu lugar, no lugar do outro ou até mesmo em um lugar novo.
Eu respondo, poucas pessoas tem essa coragem, poucos tem essa nobre atitude. Mudar não é somente sofrimento, mas, também é julgamento e pré-conceitos.
Eu aprendi a me colocar no lugar do outro, mas, não me agrada a intolerância, não gosto, não me faz bem. Não gosto de ameaças ou tons ameaçadores. Sou sincera e honesta comigo e para com os outros e não preciso disso.
Opinião todos temos e é preciso que cada um respeito o outro, suas vontades, desejos, pensamentos. Caso contrário o mundo se torna um local de violência e os relacionamentos insuportáveis, sejam eles de que natureza forem.
Cris Zafred Zanaga
sexta-feira, 5 de julho de 2013
Só de passagem!
Há tempo sem conseguir escrever, parece que perdi a forma. Começo um texto, paro no meio. São tantas ideias, tantas coisas na minha cabeça insana.
Meus pensamentos viajam para lugares onde nunca fui, visitam pessoas das quais eu sinto falta, meu coração se aperta de saudades e em todos os momentos transborda de gratidão. Tenho sido grata só por estar viva.
Há dias em que me sinto sozinha, em outros (na grande maioria) meu filho toma tanto de mim que mal tenho tempo de pensar, quando vejo o dia passou, a noite chegou e pronto tudo aconteceu sem um grande planejamento.
Viver tem sido assim....não dá pra planejar, organizar, todos os dias um grande aprendizado, um grande dia, muitos sentimentos.
Saudades de antes, um pouco, mas, agora sou feliz como nunca fui!
segunda-feira, 3 de junho de 2013
De boba eu só tenho a "cara" e o coração
Sabe, sou do tipo a super amiga (quem convive comigo, sabe!), muitas vezes me omito para deixar o outro aparecer, não sou grossa, procuro dizer as verdades de forma doce e muitas vezes demoro a dizer o que penso para respeitar o momento e não magoar. Mas, nem por isso sou menos amiga ou menos sincera. Muito pelo contrário, quem pensa que dizer verdades a todo o momento ajuda o outro esta muito enganado.
O problema esta no que permito que as pessoas façam comigo! Sempre deixo me dizerem as "verdades" nua e crua e muitas vezes chego a concordar com a pessoa. Permito que façam de mim a amiga, a cúmplice, de modo geral a besta. De boa amiga, para a ser a amiga boba.
Sabe o que é? É que eu acredito no Ser Humano. E acabo sempre sofrendo.
Acabo gostando, me abrindo, abrindo a minha casa, a minha vida, minha família. Compartilho o que tenho de bom e de ruim. Conto tudo, sou honesta, sincera. Vibro junto, choro junto.
E no final de tudo acabo me passando por invejosa, sem ética, sem imaginação. Não, não sou isso tudo, muito pelo contrário. Já perdi grandes oportunidades na vida por sempre pensar na tal da ética. Já me ferrei de verde e amarelo por não usar de informações privilegiadas, isso tanto na vida pessoal como profissional.
Então, acabo sendo sempre a besta, a tonta da história. Mas, quer saber - dane-se!!!
Fico com a minha verdade, com o coração limpo e a certeza de que sempre agi corretamente.
É como diz a música de Leila Pinheiro...."Viver é afinar o instrumento, de dentro "prá" fora, de fora "prá" dentro. A toda hora e a todo momento.Tudo é uma questão de manter a cabeça quieta, a espinha ereta e o coração tranquilo. A toda hora, a todo momento"....
Quando vivo esse tipo de decepção ( e graças a Deus deve ser a segunda vez na vida que passo por isso) fico triste, choro, me questiono, não quero mais acreditar no outro. Só que passa, tudo na vida passa, né? E vai passar, hoje estou ferida, machucada, o coração apertado, por que não há pior que ser julgado e condenado por algo que você não fez ou não é.
Amanha? ah....amanha é um outro novo dia!
Cris Zafred Zanaga
sábado, 11 de maio de 2013
Ser MÃE
Ser mãe...
Me senti mãe no exato
momento em que soube da minha gravidez. Ali com aquele teste em mãos eu já me
senti mãe. Soube que daquele momento em diante uma vida dependia de mim, dos
meus atos, das minhas decisões.
Me senti mãe no
primeiro ultra som, o exame mostrava somente um pontinho dentro de
mim...ah...mas um pontinho com coração e que coração forte, batendo ao compasso
do galope de um cavalo.
Me senti mãe quando
senti pela primeira vez meu filho se mexer dentro de mim. Que sensação única, inexplicável.
Me senti mãe todas as
vezes que fiz consultas de pré-natal, me senti mãe nos enjoos, na barriga
crescendo e sempre, sempre que contava a alguém sobre a gravidez.
Me senti mãe quando
ouvi o choro do meu filho pela primeira vez.
Me senti plenamente
mãe quando toquei meu filho pela primeira vez, quando pude olhar em seus olhos,
tocar sua pele, sentir seu cheiro.
Descobri desde então
que ser mãe dói. Dói por que é um amor que não cabe no peito, olho meu filho e
vejo meu coração bater fora de mim. Ser mãe dói por que você deseja que todas
as dores do mundo sejam sentidas por você e não pelo seu filho. Ser mãe dói quando
o filho chora, ser mãe dói quando o filho sorri, ser mãe dói por que o tempo
passa rápido. Ser mãe dói por que é muito amor.
Sempre valorizei
minha mãe, mas, hoje sendo mãe sou capaz de ouvir e me lembrar de todos os
conselhos que ela me deu e sinceramente, espero conseguir reproduzir para meu
filho todos esses ensinamentos.
Hoje sou mãe, filha,
esposa, irmã, amiga, enfermeira, professora, sou o que desejar ser, só que não
sou mais sozinha, hoje tenho no meu filho todos os meus sonhos realizados, toda
a felicidade do mundo cabe nos pequenos olhos azuis que do berço sorriem para
mim quando ouve minha voz.
Ser mãe é sublime, é
receber em vida a maior e melhor herança que Deus nos deixou, ser mãe é benção
sem tamanho.
Ser mãe é não ter
mais horários.
Ser mãe é ficar de
pijamas o dia todo, por que seu filho precisa do seu colo.
Ser mãe é amamentar
até os seios racharem.
Ser mãe é deixar a
casa bagunçada.
Ser mãe é não sair de
casa.
Ser mãe é abrir mão
da própria vida e conforto.
Ser mãe é ficar
descabelada.
Ser mãe é ganhar
peso, estrias e marcas eternas no corpo.
Ser mãe é estar
atenta ao menor dos ruídos.
Ser mãe é ser mãe.
Ser mãe é ser a
última a comer.
Ser mãe é não ir ao
banheiro quando se tem vontade.
Ser mãe é sentir-se
forte.
Ser mãe é ter a
certeza de que se pode tudo.
Ser mãe é ter termômetro
nas mãos.
Ser mãe é reconhecer
o motivo do choro.
Ser mãe é mágico.
Ser mãe é sublime.
Ser mãe é sentir-se
em paz em meio ao caos.
terça-feira, 5 de março de 2013
Uma carta para meu filho
Querido Vitorio, o dia de te
conhecer esta finalmente chegando. E eu confesso, não vejo a hora de ver seus
olhos, sentir seu cheiro, tocar seu rostinho. Fico o tempo todo te imaginando,
sonhando com você.
Filho, desde que descobri que
esperava por você, minha vida já mudou. Passei a ter mais cuidado comigo, para
te proteger, em todos os momentos em que penso minha vida, penso que preciso te
proteger, cuidar e amar acima de tudo.
Vitorio, não há nada mais
especial na vida de uma mulher do que gerar e esperar a chegada do filho.
Durante 9 messes nos sentimos pessoas impares, especiais e poderosas. Mesmo com
a barriga crescendo, os enjoos, o aumento de peso, inchaço e cansaço que a
gravidez nos traz. Tudo isso se tornou irrelevante quando pude ouvir seu coração
bater, quando te vi pelo ultrassom e quando te sentir mexer dentro de mim.
Filho quantas emoções você me trouxe, sem ainda estar neste mundo.
Agora, estamos muito perto de nos
olharmos pela primeira vez e eu fico aqui imaginando um monte de coisas que quero
te dizer, imagino todas as coisas que quero te ajudar a descobrir, fico
imaginando a vida que viveremos juntos eu, você e o papai.
Ah, por falar em papai, saiba que
você tem o melhor pai do mundo, certamente o pai mais amoroso e cuidadoso que
eu poderia lhe dar. Seu pai tem valores de um homem integro e honesto, é
extremamente trabalhador e batalha todos os dias para que tenhamos uma vida boa
e confortável. Filho, honre sempre seu pai e absorva todos os ensinamentos que
ele te passar.
Eu sonhei para você um mundo sem
guerras, sem preconceitos, com paz e igualdade entre pessoas. Infelizmente,
ainda vivemos em uma sociedade desigual em que a escolha religiosa, sexual e a
cor da pele fazem diferença. Por favor, não se torne um homem de preconceitos,
procure sempre olhar as pessoas como seus iguais e trate a todos com respeito e
da mesma forma que queria ser tratado.
Sabe, ainda há muitas coisas que
quero te dizer, mas, hoje estou acalorada por emoções que não sei descrever, me
sinto plena e inundada por um amor que só cresce. Por tanto, tenha paciência
com essa sua mãe, juntos vamos aprender e descobrir um novo mundo.
Filho, seja bem vindo ao nosso
mundo, desejo que Deus todos os dias te abençoe com muita saúde e te torne um
homem de valores e verdades.
Sua apaixonada mãe.
Cris Zafred Zanaga
sábado, 29 de dezembro de 2012
O TEMPO EM SEMANAS
Engraçado até engravidar (e mesmo
sendo enfermeira) eu nunca entendi ou soube muito bem como contar o tempo em
semanas, no final das contas, estava sempre perdida. Porem, bastou eu saber que estava grávida e pronto um
relógio diferente foi acionado em mim e agora contar o tempo em semanas ficou
fácil. Atribuo isso ao amor e carinho que dentro de mim crescem todos os dias,
amor esse que já é enorme antes mesmo de eu conhecer meu filho.
Pois bem, chegando tão perto do
final de 2012 sempre faço minhas reflexões sobre o ano que esta acabando e
internamente faço um planejamento para o ano que esta batendo a porta.
2012 foi um ano confuso, com
muitos acontecimentos, um mix de sentimentos, pessoas, oportunidades, lágrimas,
risos, perdas, ganhos e acontecimentos marcantes. Claro que nada foi mais
impactante que a perda da minha sogra e minha gravidez, nem mesmo ter
completado 30 anos de vida. Quando perdemos minha sogra foi um momento triste,
duro de acreditar e aceitar (sinceramente, até agora parece uma grande mentira), ainda
mais difícil foi não poder fazer nada para amenizar a dor do meu marido, eu
quis o tempo todo que ele não tivesse que viver isso. Logo depois, soubemos da
minha gravidez e então fomos tomados por um tufão de esperanças, neste momento
sentimos as mãos de Deus nos tocar e agradecemos, afinal, esse era nosso sonho.
O começo da gravidez não foi fácil, quem esteve ao meu lado sabe tudo o que
passei. Mas, mais uma vez aprendi a ter paciência e esperar que o tempo agisse.
E como mágica quando eu completei 15 semanas de gravidez, acordei renovada (hormônio,
só entende quem tem).
Para 2013 tenho muitos planos,
mas, tudo muito diferente do que já vive e planejei, quando se esta perto do
desconhecido planejar não é tarefa das mais fáceis. Digo desconhecido por aqui
ainda não sei ao certo como é este universo de ser mãe, dizem que quando nasce
uma criança, nasce junto uma mãe, e eu acredito muito nisso. Hoje bem perto de
completar 30 semanas de gestação já me sinto muito mãe, mas, ainda não sei como
vai ser meu filho, o quanto de trabalho e prazer vou ter nessa nova jornada e
então faço planos menos ousados e com prazos menores, vou viver cada dia esse novo universo e assim que me
sentir mais estabilizada, volto aos planos arrojados e de longo prazo.
Neste momento eu apenas tenho o
coração agradecido a Deus pela passagem do tempo (ano de 2012). Não reclamo das
coisas ruins vividas, tudo foi experiência e aprendizado, sou grata por tudo. Geralmente
não peço, apenas agradeço (e desta forma Deus já tem sido muito generoso comigo),
mas, aqui vou deixar meus pedidos de ano novo, não quero nada além de paz e
saúde para mim, meu filho, meu marido e minha família. Se tivermos paz e saúde
iremos ter as armas necessárias para enfrentar as batalhas do dia-a-dia e assim
conquistar um ano novo de realizações e muito crescimento.
A você leitor, eu desejo um
grande ano de 2013.
Cris Zafred Zanaga
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