INICIATIVA, VOCÊ TEM?

A HORA E A VEZ....

Iniciativa se faz necessária para saber se preparar para o momento certo de abraçar as oportunidades, sem temer o fracasso nem amarelar diante do sucesso e muito menos desistir perante as incertezas.

Todo ser humano investe em uma maneira de atender aos próprios anseios. E o combustível para ir adiante nada mais é do que a iniciativa. Tentar é natural e faz parte do humano, assim como inovar. Animais podem ter o instinto de inovar, mas o que nos diferencia deles é a capacidade que temos em inovar e adaptar e até mesmo de nos adaptar as mudanças, ao novo, as pessoas, aos locais, etc. o que pode coibir a tentativa e por tanto, a iniciativa é o receio.

Clarisse Lispector diz: “é preciso embriagar-se de si mesmo, sem se perder no querer do que já se tem”. Sendo assim tudo o que somos é fruto de uma iniciativa, nem sempre planejada.

A ação e o discurso que adotamos são os modos pelos quais os seres humanos se manifestam uns aos outros, não como objetos físicos, mas como pessoas que sentem e pensam. E é essa manifestação que depende da iniciativa. Não seremos só um corpo que precisa de alimento e água, e sim movidos pelo desejo de dar um sentindo a vida, estamos em constante transformação. Não seja cheio de atitude e deixe que a sua vida rode sempre em torno das mesmas coisas. Perceba o que e aonde cada iniciativa sua significa e para que lado te direciona.

Por incrível que possa parecer é na iniciativa que o seu lado introvertido vai pesar mais, afinal para dar um grande e importante passo é sempre necessário um tempo anterior de reflexão e analise da situação em que está e para qual direção quer ir. São experiências vividas ou presenciadas que nos ajudam a definir nossas reações por vezes mais intempestivas, ora mais reflexivas. Só tome cuidade para não refletir ao ponto de refrear seus ímpetos.

O mais importante não é fazer para acertar, mas tentar, ter a iniciativa a tomada de decisão para o famoso primeiro passo e assim continuar a emitir um comportamento em direção a uma ou outra situação. Isso é como uma pedra no sapato, você decide o que fazer com ela e se pensar bem terá a opção de coçar o pé.

A iniciativa é conjunta, e, consequentemente, a construção de nossas vidas acaba sendo uma obra coletiva, sob influencia de todos os lados.

É sempre bom refletirmos profundamente sobre nossos pontos de vista para sabermos se são nossos de fato ou se foram inoculados pelo instrumento de pressão que o meio social exerce. Afinal chegar a um consenso com desejos alheios para dar inicio a uma nova etapa da vida merece tal reflexão e importância.

Já dizia o famoso filosofo grego Aristóteles: “Que todo homem teria uma finalidade. E que essa finalidade estaria no próprio ato de buscá-la.”.

Sem nem perceber usamos ainda nosso “faro”, feeling, sexto sentido para cada novo começo. A partir daí, nada que fizemos pode ser desfeito. A cada ação iniciada uma cadeia de respostas e conseqüências que fogem do nosso controle e tornam seus resultados imprevisíveis. Mas sempre reveladores de nós mesmos.

Fonte:
Revista Vida Simples
Hanna Arendt
Flavio Gikovate