quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

QUANDO EXISTE UMA PARTIDA

Sou alguém que gosta de viver e que tem um amor incrível a vida. 
Sim, a vida que tem seus altos e baixos, dias bons e outros nem tanto. Mas, assim é a vida.
Hoje, compartilhei um pouco a dor de um amigo que perdeu sua irmã, uma moça de 17 anos. Breve foi sua passagem nesta vida, e o sentido de sua existência só poderá ser descrito por aqueles que conviveram ao seu lado.
Já escrevi aqui e tenho tido aos amigos próximos o quanto nossa vida é rápida, passageira e muitas vezes efêmera.
A quem diga que a morte faz parte da vida, outros dizem que a morte é a última etapa desta mesma vida. Se faz parte ou se é a última etapa, pouco importa. Importa mesmo é a dor que fica, a saudade que consome, as lembranças, o gosto do que um dia foi vivido ao lado de quem nos deixa após ter cumprido sua jornada.
Quando vivencio uma perda, percebo o quanto ainda tenho a fazer e o quanto muitas vezes perco meu tempo me preocupando com coisas pequenas, dando importância a situações que não merecem um único minuto da minha atenção, mediando conflitos internos e externos e assim, vou deixando a vida passar diante dos meus olhos.
Hoje, estou sensibilizada, sei que amanha é um novo dia e como todo novo dia terei chance de fazer diferente o que venho sempre.
A vida nos dá sempre a mesma oportunidade: viver os todos os dias de forma diferente.
E para fechar fico com a uma frase de uma música chamada "coisas da vida" que diz assim: "como é estranho ser humano nessas horas de partida"...

Nenhum comentário:

Postar um comentário