Ao s 29 anos descobri o real significado da palavra expectativa e a verdadeira dor contida nas palavras frustração e decepção. Antes tarde do que mais tarde, não é mesmo?
Definitivamente esse foi o ano! O ano em que aprendi o quanto dói decidir, tomar uma decisão que mudou minha vida radicalmente. Chegar ao momento decisório não foi fácil, chorei, pensei, refleti, desenhei as conseqüências, apaguei tudo e resolvi arriscar.
Aprendi, aprendi muito, não me arrependo, apenas hoje sei que decidir tem algumas vezes um peso tão grande que mudar e tentar voltar a trás é quase que impossível.
Este foi o ano em que de perto e bem de perto senti o quanto as pessoas são egoístas e o quanto elas podem nos ferir em prol dos seus objetivos e desejos. E não importa o porquê você esta na vida dessa pessoa, ela ira te ferir e não vai pensar em seus sentimentos.
Eu sempre fui uma pessoa de me entregar nas relações, me doar, ser e estar inteira (em qualquer tipo de relacionamento que eu estabeleça). Acho que sempre espero muito das pessoas, espero sem poder esperar e sem avisar que estou esperando. Não me doou em troca de alguma coisa. Mas, bom senso e sensatez não deveriam fazer mal a ninguém. E qual o problema em esperar, desde que não se crie expectativas, não é mesmo? E isso foi lição mais que aprendida este ano.
Acho que estou cansada. Cansada das pessoas que se aproximam por interesse. Cansada do trabalho, cansada desse ano que parece que não vai acabar nunca.
E falando desse ano que nunca vai acabar.....o natal chegou e junto com ele o consumismo insano das pessoas, as luzes e decorações que param o transito e o tal espírito natalino. Aff, não gosto muito dessa época do ano, fico “entediada”, achando tudo uma grande falsidade. Espírito natalino...deveria existir o ano todo, pessoas se abraçando, perdoando, ajudando. Tanto falso moralismo no ar que chega a me dar nojo.
Enfim, acaba ano e antes tarde do que mais tarde aprender sempre é bom, né?!
Cris Zafred Zanaga
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