Confesso que às vezes eu perco a fé, me distancio das minhas crenças e me perco diante das situações em que a vida me apresenta.Isso dura pouco tempo, logo eu recupero a minha fé, volto minhas atenções para o que realmente quero e acredito e como boa otimista que sou, vou vivendo. Mudando os planos, refazendo as rotas e seguindo meu caminho. Caminho esse que por vezes se torna solitário e pesado, mas que quando menos percebo aparece um anjo e me ajuda a carregar alguns fardos. Esses anjos são meus amigos, minha família, pessoas que amo e estimo.Mas depois desse reboliço todo, sempre vem o tempo de repensar a vida, as atitudes, as pessoas que escolhi colocar em meu caminho, decidir por quem e o que vai ficar.
Sou difícil para tomar uma decisão, mas como boa virginiana, depois que decido alguma coisa, dificilmente volto a trás em minha decisão. Ainda mais quando já estou cansada da situação.
Há quem diga que sou radical ou até mesmo cabeça dura. Sinceramente não sou assim, mudo de opinião até que não me faça mal. Quando me faz sofrer não quero mais. A vida já tem seus pesos e nuances suficiente.
Sou ansiosa e ao mesmo tempo cultivo uma paciência que às vezes até me questiono o porquê de insistir em determinadas situações. Gosto de levar tudo ao esgotamento, até as ultimas conseqüências, caso contrário morro de medo do “e se”.
Enfim, os dias vão se passando, eu vou amadurecendo (hoje descobri vários cabelos brancos) e percebendo quem é e por que determinadas pessoas estão ou passam pela minha vida. Aprendi nos últimos dias que quem planta expectativa, colhe geralmente decepção.
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