Estou o tempo todo me procurando, tentando me achar, saber quem eu sou verdadeiramente o porquê estou neste mundo.
Me busco em livros de auto-ajuda e me encontro parcialmente em uma mistura do que sou e do que quero ser.
Nas musicas eu escuto que existe uma procura insana por um amor que só existe na cabeça de quem compôs e canta. Mas eu acredito por que assim tento mais uma vez me achar.
Não me procuro mais nas pessoas, sei que hoje reflito somente a minha imagem no meu espelho. Não tento mais me achar em você, não quero mais estar no outro.
Quero me achar aqui, aqui dentro de mim. Quero me ver no meu espelho, sentir que posso ser eu em qualquer lugar, com qualquer pessoa.
A vida tem sido o encontro do desencontro diário, tem me mostrado que não preciso mais me achar para me possuir. Posso ser dona do que quero e sinto a qualquer momento. Mas ainda não me encontrei aqui.
Vivo uma busca intensa de algo que ainda não sei bem o que é. Viajo permanentemente no meu mundo e às vezes faço paradas no mundo alheio, sou espectadora e participante de uma vida que não me pertence. Fico cansada e volto a viajar sozinha, mas não menos feliz.
E é exatamente essa busca do desconhecido, das novas sensações que faze a vida ir à diante, movimentam a roda da energia que existe na minha atmosfera e assim, como eu sou esquisita, sou definitivamente, complicada. E pode tentar decifrar, mas vai precisar de sorte para me entender...
Cris Zafred Zanaga
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