sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

E O PORTEIRO...MALA....

Sapeando pela net e buscando pelas novidades dos blog de meus amigos, li no blog da Ana - leia-se http://www.coisasaleatoriasdaminhcabeca.blogspot.com/ -  um post sobre o porteiro do prédio em que ela mora. E isso me remeteu a dois acontecimentos que tive com o porteiro do antigo prédio em que morava quando me casei e mudei para São Paulo.

Morávamos em um condomínio de uma única torre e com 20andares, sendo 4 por andar. Em minha opinião era gente pra cacete morando num único lugar. Confesso que nunca gostei de morar lá e por não ter me adaptado nos mudamos para uma casa.

Mas...voltando ao assunto....quem nunca morou em prédio demora a se a costumar com as regras. E isso comigo não foi diferente.

Certa vez eu estava sozinha, Bob estava de plantão. Fazia um frio glacial que eu não estava acostumada. Estava mega gripada e não tive forças de fazer algo para jantar. Tinha febre, dores no corpo, estava mal.

Decidi pedir um lanche. Quando o boy chegou, tocou o interfone. Era o porteiro dizendo que a pizza chegou. Para ele não importava o horário, tudo o que chegava à portaria a qualquer hora que fosse era pizza. Só sabia a diferença do boy e do carteiro.

Eu disse ao porteiro que autorizava a entrada do entregador, pois estava doente e não podia descer. O mala foi logo dizendo que não podia, era norma do prédio. “Dona Cristina, moto boy não entra aqui e se a Sra. Quiser comer vai ter que descer”.

Fiquei puta é claro, até sabia das regras, mas a maneira como ele falou me irritou. Eu disse que no prédio havia câmeras de segurança e que eu garantia que ele entregaria o lanche e que iria embora. Mesmo assim o porteiro continuou afirmando que moto boy aqui não entra.

Irritada eu perguntei a ele então quer dizer que se um dia meu irmão moto boy vier me visitar ele não pode entrar? (não tenho irmão boy, inventei na hora). E outra esse rapaz que esta na portaria é de uma agencia de garotos de programa e eu escolhi essa fantasia para essa noite, então deixe entrar que à hora custa caro.

O porteiro sem graça permitiu então a entrada do moço para a entrega do lanche.

Mas depois desse episodio fez da minha vida um falatório na portaria. Todas as vezes que meu cunhado Claudio ia a casa e de moto ele logo anunciava: Dona Cristina o rapaz da moto chegou, com o ar mais sarcástico do mundo. Isso mesmo meu marido já tendo avisado de que ele era parente e que tinha a chave de casa não precisava ser anunciado.

O mais engraçado é o quanto esses caras de deveriam tomarem conta do portão e da entrada e saída do prédio não fazem seu serviço e fazem da portaria com as moças que trabalham nos apartamentos uma verdadeira revista de fofocas.

Um comentário: