segunda-feira, 29 de novembro de 2010

E O MUNDO LÁ FORA

A história não lembro bem, mas guardei alguns pedaços e outros complemento com a minha imaginação, alma, sentimentos....
Era um dia de sol, para ela é como se todo mundo estivesse se divertindo, vivendo a vida com suas famílias, amor, amigos. A vida de todo mundo acontecia, mas a dela não, a dela estava paralisada nas palavras que dias atrás havia ouvido.
O fim de um relacionamento forte, intenso, cheio de altos e baixos, idas e vindas. Mas que para ela nada disso era importante, importava somente o amor, a paixão, o tesão, a carne, o corpo, os lábios e a magia de quando estavam juntos. Em sua mente a imagem do amor acabado e a certeza de que deveria recomeçar.
Ela não tinha forças para o recomeço, o choro era constante. Nada a satisfazia, nada a enfeitiçava, nada e tão pouco alguém era capaz de mudar aquele cenário. Para ela amante do maior amor do mundo a cena era escura, sombria e sem saídas.
Descobria-se todos os dias, buscava na literatura algo que a ajudasse entender onde havia errado e o que nela estava errado. Não encontrava respostas, sabia apenas havia amado muito e que precisava se amar mais.
Resolveu então mergulhar na sua própria mente, na sua alma, se conhecer, puxar forças de onde nunca havia buscado.
Descobriu as piores dores e doenças, nãos as do corpo físico e sim as dores e doenças da alma. O que neste caso leia-se meu pensamento. A depressão. Não há doença maior e mais sentida que a dor da mente, que não reflete no corpo e sim no coração.
Pois bem, ela buscou, chorou, sofreu, sangrou a alma, se martirizou o quanto pode. E resolveu enfim se reabrir a vida e ao novo. E este novo foi o amor, a vida, os amigos, o aprendizado a convivência.

Um comentário: