quinta-feira, 22 de março de 2012

SÓ PEDINDO PACIÊNCIA

7 da manha, metrô lotado e uma mulher com a mão na minha cintura tentando roubar meu cinto. Um absurdo! Um bate boca, um homem me ajuda e ela solta meu cinto e desce na próxima estação.
Estação da Sé, 6 metrôs passam até que tenho coragem de perguntar ao guarda como entrar em um trem tão lotado. Ele me explica que basta ficar parada na plataforma de embarque que quando o metrô chegar serei "levada" para dentro do vagão. E para sair como eu faço? dê 2 passos em direção a porta, você será levada para fora. E acontece exatamente isso, quando o metrô chega uma multidão me coloca para dentro do vagão, fico me sentindo um sardinha na lata, até que um cidadão pisa no meu pé até sangrar. A estação que devo descer esta próxima, dou exatamente dois passos em direção a porta e sou arremessada para fora do vagão,  como uma bola no pé do jogador batendo o pênalti, se não fosse a escada rolante eu teria chegado a rua, sem esforço.
Um dia longo de curso, interessante, mas, longo!
São 18:00 horas, uma amiga diz que a estação Paulista do metro é melhor que a Sé (menos gente) eu e um amigo resolvemos acompanha-lha e subir a rua da Consolação até a Paulista, claro que eu não tinha noção da distancia. Próximo ao cemitério da consolação, resolvo que é ali mesmo que quero ficar. Mas, não dá, subimos mais e mais. A calça jeans já esta grudada no corpo, os pés quase que em carne viva.
Chegamos a a tal estação, tão lotada quanto a Sé, porém, um pouco mais organizada. Demoramos um pouco para conseguir entrar no vagão, mas, depois, tudo bem. Desço na estação Conceição, esta chovendo. Corro e pego meu carro no estacionamento que ficou para lavar. Aciono o limpador de para-brisa, o vidro esta mais sujo do que quando deixei o carro.
Faço um oração pedindo paciência..
Cris Zafred Zanaga

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